Prevalências da infecção pela HIV e da soropositividade do VDRL em gestantes

Autores

  • Mauro Cunha Ramos
  • Beatriz Leônidas Curcio
  • Madalena Tessaro
  • Helena Meneghetti
  • Lucia Cogo Marques
  • Thiago Pereira Duarte
  • Tania Ferreira Cestari

Palavras-chave:

Sífilis congênita, VDRL, HIV, Aids, DST, Transmissão Vertical

Resumo

Objetivo: Estimar a soropositividade do VORL e prevalência da infecção pelo HIV em mulheres no momento do parto como população sentinela. O Hospital Materno-infantil Presidente Vargas (HMIPV) faz parte do programa de vigilância sentinela anônimo e não vinculado da infecção pelo HIV proposto pela Coordenação Nacional OST/Aids do Ministério da Saúde. Os esforços deste programa foram aproveitados para obter dados sobre sífilis na população em estudo. Métodos: Estudo transversal vinculado e confidêncial acompanhado de aconselhamento pré e pós teste. Foi utilizada uma amostragem consecutiva das pacientes que buscaram a matemida de para realização do parto durante dois períodos de 20 dias em março de 1997 e abril de 1998. No segundo inquérito transversal, foi obtido consentimento livre e esclarecido para a realização dos testes anti-HIV e um questionário foi aplicado. Resultados: Das duzentas amostra s testadas pelo VORL em março d e 1997, sete resultaram positivas (3,5% - IC (95%) 1.42 -7.09). Em abril d e 1998, tressoros resultaram reagentes para o VORL dos 200 testados (1,5% - IC (95%) 0,31-4,68). Nesta segunda amostra dos 200 testes anti-HIV realizados, 3 resultaram reagentes (1 ,5%-IC (95%) 0,31-4 ,68). A prevalência de gestantes com menos de 6 consultas pré-natal foi de 45% (90 gestantes). O teste anti-HIV foi oferecido durante o pré-natal para 103 gestantes (55,4%). Após aconselhamento, todas as 200 gestantes concordaram em realizar o teste. Conclusão: Os resultados a pontam que ambas as infecções são prevalentes em nosso estado. Apontam ainda a necessidade de reforço e/ou estabelecimento dos programas para a revenção e tratamento da sililis congênita bem como para diagnóstico da infecção pelo HIV e prevenção de sua transmissão vertical. É necessário o envolvimento de todos os níveis de atenção (saúde da mulher, prê-natal, maternidades e saúde da criança).

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Biografia do Autor

Mauro Cunha Ramos

Médico Demiatologista. Mestre em Saúde Público pela Universidade da Califórnia em Berkeley. Doutorando em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Beatriz Leônidas Curcio

Acadêmica de Medicina pela Universidade federal do Rio Grande do Sul Bolsista de lniciação Científica pela FAPER-GS.

Madalena Tessaro

Bióloga. Responsável pelo Setor de Sorologia do Hospital Materno-lnfantil Presidesente Vargas do Minislério da Saúde-Porto Alegre.

Helena Meneghetti

Farmacêutica-biocquímica. Chefe do Serviço de aboratório do Hospital Materno-infantil Presidente Vargas do Ministério da Saúder -Porto Alegre.

Lucia Cogo Marques

Psicóloga do Ambulatório de Dr do Hospital Moterno-lnfantil Presidente Vargas do Ministério da Saúde - Porto Alegre.

Thiago Pereira Duarte

Médico. Residente de Ginecologia do Hospital Matemo-infantil Presidente Vargas do Ministério da Saúde - Porto Alegre.

Tania Ferreira Cestari

Professora adjunta da Univesidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-02-22

Como Citar

1.
Ramos MC, Curcio BL, Tessaro M, Meneghetti H, Marques LC, Duarte TP, et al. Prevalências da infecção pela HIV e da soropositividade do VDRL em gestantes. DST [Internet]. 22º de fevereiro de 2022 [citado 18º de maio de 2024];11(5):25-30. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/352

Edição

Seção

Artigo original