Editorial
confesso que estou vivo
Abstract
Como todo brasileiro vejo televisão. Depois de um dia de trabalho intenso cheguei em casa e liguei a TV para ver os noticiários, quando fui pego de surpresa. Aparecia na tela um jovem que dizia ter tuberculose mas que estava curado. Respirei aliviado. Uma jovem dizia que tinha câncer e que teve cura. Fiquei mais animado ainda com o estado da medicina. Aí entra um jovem, olha para mim e diz: eu tenho Aids e não tenho cura! Depois li nos jornais que a segunda etapa da campanha ia começar. No Carnaval vai aparecer a máscara negra, o negro da morte e do racismo, para continuar o didático processo de assustar a população, uma espécie de terrorismo pedagógico com seqüestro da esperança. [...]