Percepção de adolescentes em relação a doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos

Autores

  • Cléa A.S. Garbin Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho
  • Daniela Pereira Lima Universidade Estadual Paulista – UNESP
  • Ana Paula Dossi Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho
  • Renato M. Arcieri
  • Tânia A.S. Rovida Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

Palavras-chave:

saúde do adolescente, doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos

Resumo

Introdução: as doenças sexualmente transmissíveis (DST) podem representar um sério impacto na saúde dos adolescentes, dadas as suas consequências. Objetivo: identificar a percepção e o conhecimento de adolescentes sobre DST, suas formas de transmissão e métodos contraceptivos. Métodos: foi realizado estudo transversal tipo inquérito com 136 adolescentes estudantes de uma instituição pública de formação profissional em um município paulista de médio porte. Utilizou-se um questionário validado, autoaplicável, com perguntas sobre o tema e dados sociodemográficos. Os mesmos foram digitados e analisados pelo programa Epi Info, 3.5.1. Resultados: 97,1% afirmaram conhecer a camisinha masculina; 89,0%, a pílula; 87,5%, a camisinha feminina,; 74,3%, a pílula do dia seguinte; 47,8%, a tabelinha; 41,9%, a injeção hormonal; 33,1%, o DIU; 31,6%, o coito interrompido e 1,5% outros. Segundo eles, a informação foi fornecida principalmente na escola (46,1%), por amigos ou parceiro (20,3%), médico (10,9%) e televisão (10,2%). No que se refere às DST, 98,5% afirmaram que doenças podem ser transmitidas durante a relação sexual. A aids (91,2%) e o herpes (72,8%) foram as mais citadas. 31,6% dos adolescentes afirmaram que correm risco de contrair alguma DST, sendo 88,4% destes por não utilizar a camisinha, 30,2% porque o parceiro se relaciona com outras pessoas, 18% por possuírem vários parceiros e 9,3% por outros motivos. Conclusão: os adolescentes mesmo conhecendo diversos métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis, ainda não se previnem. É necessário que a escola reforce o uso dos métodos, já que a mesma é importante fonte de informações educativas em saúde.

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Biografia do Autor

Cléa A.S. Garbin, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

Professora Adjunta. Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, São Paulo – Brasil.

Daniela Pereira Lima, Universidade Estadual Paulista – UNESP

Doutoranda do programa de Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista – UNESP.

Ana Paula Dossi, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

Professor Assistente Doutor. Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, São Paulo – Brasil.

Renato M. Arcieri

Professor Assistente Doutor. Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, São Paulo – Brasil.

Tânia A.S. Rovida, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

Professor Assistente Doutor. Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, São Paulo – Brasil.

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Publicado

2010-05-25

Como Citar

1.
Garbin CA, Lima DP, Dossi AP, Arcieri RM, Rovida TA. Percepção de adolescentes em relação a doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. DST [Internet]. 25º de maio de 2010 [citado 23º de novembro de 2024];22(2):60-3. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/1080

Edição

Seção

Artigo original