Sífilis e cinema

a representação do processo saúde-doença no audiovisual

Autores

  • Laísi Catharina da Silva Barbalho Braz
  • Aliete Cristina Gomes Dias Pedrosa da Cunha Oliveira Universidade de Coimbra
  • Arthur Barbalho Braz Universidade Aberta de Portugal
  • Tatiana Maria Nóbrega Elias Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Pedro Manuel Malaquias Pires Urbano Universidade de Coimbra
  • Aline de Pinho Dias Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

sífilis, filmes cinematográficos, processo saúde-doença, infecções sexualmente transmissíveis

Resumo

Introdução: Para além do seu papel no entretenimento, o cinema possui uma forte relação com a história e um apelo social considerável, tendo em vista a possibilidade de discutir, de modo mais dinâmico, aquilo que é assunto na sociedade. Diante disto, fatos históricos importantes, como guerras, desenvolvimento tecnológico e pandemias, passaram a ser temas recorrentes nas telas, uma vez que impactam em cadeia vários grupos sociais. Nessa perspectiva, a temática das IST tem sido bastante explorada no contexto cinematográfico, retratando as origens das doenças, seu impacto no meio social e a forma como decorre todo o processo saúde-doença. Objetivo: O presente estudo buscou realizar uma análise crítica de obras cinematográficas que trouxessem a sífilis em seu enredo com o intuito de identificar e discutir a evolução do processo saúde-doença ao longo da história, bem como de sua representação na perspectiva cinematográfica. Métodos: Trata-se de uma análise descritiva de obras audiovisuais, aliada a uma pesquisa bibliográfica. Resultados: O corpus da pesquisa constitui-se em quatro filmes, os longas-metragens: “La Pelle”, de Liliana Cavani; “Miss Evers’ Boys”, de Joseph Sargent; “Heleno: O Príncipe Maldito”, de José Henrique Fonseca, e “Dr. Ehrlich’s Magic Bullet”, de William Dieterle. Considera-se que nas obras existam perspectivas distintas sobre um mesmo problema de saúde, em uma mesma época, porém representado em cenários diferentes. Conclusão: Refletir sobre esses cenários, assim como no mundo real, ajuda-nos a entender e buscar o que cada uma dessas sociedades representadas necessita para o enfrentamento da doença de forma mais objetiva e resolutiva.

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Biografia do Autor

Laísi Catharina da Silva Barbalho Braz

Universidade de Coimbra – Coimbra, Portugal.

Aliete Cristina Gomes Dias Pedrosa da Cunha Oliveira, Universidade de Coimbra

Universidade de Coimbra – Coimbra, Portugal.

Arthur Barbalho Braz, Universidade Aberta de Portugal

Universidade Aberta de Portugal – Lisboa, Portugal.

Tatiana Maria Nóbrega Elias, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Natal (RN), Brazil.

Pedro Manuel Malaquias Pires Urbano, Universidade de Coimbra

Universidade de Coimbra – Coimbra, Portugal.

Aline de Pinho Dias, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Natal (RN), Brazil.

Publicado

2021-12-21

Como Citar

1.
Braz LC da SB, Oliveira ACGDP da C, Braz AB, Elias TMN, Urbano PMMP, Dias A de P. Sífilis e cinema: a representação do processo saúde-doença no audiovisual. DST [Internet]. 21º de dezembro de 2021 [citado 4º de dezembro de 2024];33. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/1140

Edição

Seção

Artigo original