Análise das infecções sexualmente transmissíveis em usuários de PrEP: avaliação de população em Curitiba
DOI:
https://doi.org/10.5327/DST-2177-8264-202133%250831Palavras-chave:
Doenças sexualmente transmissíveis, Profilaxia pré-exposição, HIVResumo
Introdução: A profilaxia pré-exposição é uma abordagem farmacológica global, que consiste no uso diário de antirretrovirais, utilizada para reduzir a
contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana. É uma estratégia de prevenção combinada que começou a ser ofertada no Brasil pelo Sistema
Único de Saúde em 2017, por meio dos Centros de Testagem e Aconselhamento. Objetivo: Analisar o perfil dos usuários da profilaxia pré-exposição
atendidos pelo Centro de Orientação e Aconselhamento de Curitiba, bem como analisar a presença do vírus da imunodeficiência humana e outras infecções
sexualmente transmissíveis (sífilis, hepatite B e hepatite C) nesses usuários. Métodos: É um estudo analítico transversal, utilizando dados do Sistema de
Informação do Centro de Testagem e Aconselhamento fornecidos pelo Centro de Orientação e Aconselhamento. Resultados: Foi observado que os usuários
da profilaxia no estudo são majoritariamente jovens do sexo masculino, brancos e solteiros, que se enquadram no grupo homens que fazem sexo com
homens. Verificou-se também que ainda que a profilaxia pré-exposição desempenhe um papel importante na prevenção do HIV, é fundamental o incentivo à
prevenção combinada, pois há uma relação do não uso de métodos de barreira com os resultados positivos para sífilis nesses pacientes. Conclusão: Não foi
possível, neste estudo, estabelecer uma relação do uso de profilaxia pré-exposição com o aumento da incidência de infecções sexualmente transmissíveis.