Vulvo-vaginites

tratamento com ducha de hipoclorito de sódio

Autores

  • Mauro Romero Leal Passos

Resumo

Por este estudo comparativo, randomizado, duplo cego, foram estudadas oitenta e cinco mulheres no menacme, ou seja, no período de vida compreendido entre a primeira e a última menstruação, que procuraram o Setor de Doenças Sexualmente Transmissiveis da Universidade Federal Fluminense (MIP/CMB/ CCM), com queixas de corrimento vaginal. No trabalho, tratou-se um grupo de quarenta e três pacientes com água bidestilada (placebo) e outro grupo com quarenta e duas com solução estabilizada a 750 ppm (750 mg/1 ou C.075%) de hipoclorito de sódio. Em ambos os grupos, as soluções foram utilizadas por aplicação de 250 mi de cada solução por ducha vaginal diariamente, ao deitar, por um período de dez dias. Foram feitas análises microbiológicas, colpocitológicas, colposcópicas, dosagens plasmática de sódio, cloro e potássio entre outras análises, antes e após o tratamento. Antes da coleta dos materiais foi efetuada identificação da cliente, preenclúmento de ficha de anamnese, assim como, da história clínica. Pacientes que tinham usado medicações vaginais, antibióticos ou corticóides por via sistêmica nos últimos quinze dias não foram incluídas para o estudo. Também foran1 excluídas do trabalho as mulheres que menstruaram durante as aplicações ou que não retornaram para controle no tempo proposto. Todo material foi oferecido pelos pesquisadores, sendo detalhadamente explicado como usar. Como parte dos resultados encontrados destacamos que 4,6% (2/43) das pacientes do grupo placebo tiveram acentuada melhora da sintomatologia e, no grupo hipoclorito, o resultado excelente ocorreu em 76,19% (32/42) delas.

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Biografia do Autor

Mauro Romero Leal Passos

Setor de DST (MIP/CMB/CCM) Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

1994-12-12

Como Citar

1.
Passos MRL. Vulvo-vaginites: tratamento com ducha de hipoclorito de sódio. DST [Internet]. 12º de dezembro de 1994 [citado 23º de novembro de 2024];6(4):6-22. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/53

Edição

Seção

Artigo original