Gravidez e DST
práticas preventivas entre universitários
Palavras-chave:
sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, anticoncepçãoResumo
Introdução: muitos jovens iniciam a vida sexual sem as informações necessárias quanto aos métodos de prevenção aos diversos riscos a que eles estãoexpostos. Objetivo: este estudo teve como finalidade investigar entre os universitários da área da saúde, condutas e práticas voltadas para a contracepção eprevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Métodos: os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário composto de 21 questõesobjetivas, abordando dados biográficos e relacionados à práticas preventivas e analisados estatisticamente por meio do programa Epi Info versão 3.3, foiempregado o teste do qui-quadrado (÷2) para testar associações entre as variáveis, fixando para os testes estatísticos o nível de significância de 95%.Resultados: observaram-se diferenças importantes entre o comportamento sexual feminino e masculino, principalmente quanto à idade da primeira relação(18,3 e 15,9 anos); parceira na primeira relação sexual (52,2% dos homens referiram tê-la realizado com parceiro casual), parceria atual (85,5% das mulheresafirmaram terem parceiro fixo contra 63% dos homens), número de parceiros nos últimos três meses e uso de preservativo (apresentando os homens 80%mais chance de usá-lo de forma consistente). O método anticoncepcional mais relatado foi o preservativo, embora no contexto dos relacionamentos referidoscomo fixos seja preterido pelo uso dos contraceptivos hormonais. Verificou-se ainda a ocorrência significativa de gravidez e de aborto. Conclusão: esseestudo revelou que mesmo lidando com pessoas de um maior grau de instrução, ainda se faz necessária a implantação de políticas educacionais no âmbito dasexualidade.