Co-infecção de sífilise papilomavívus humano
interrompendo uma cadeia de transmissão vertical
Palavras-chave:
co-infecção, sífilis, HPV, DSTResumo
Um paciente do sexo masculino, 26 anos, branco, casado, com o nível de escolaridade fundamental, residente no município de Duque de Caxias, Rio deJaneiro, foi atendido no Ambulatório do Instituto de Dermatologia Rubem David Azulay na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, em março de 2005,com queixa inicial de “verruga” peniana clássica, sugestiva, pela avaliação clínica, de um caso de HPV. Foi solicitada então como exame complementar atestagem sorológica para sífilis, aconselhada a realização do exame para detecção de anticorpos para o vírus HIV e foi sugerido também que ele trouxesse asua parceira sexual para avaliação clínica. A realização do teste não treponêmico de sífilis, o VDRL (Veneral Disease Research Laboratory), foi reator 1:16,sendo confirmado pelo teste treponêmico TPHA (Treponema pallidum Hemaglutination Assay). O paciente não voltou para a consulta agendada, só retornando,cinco meses depois, acompanhado da esposa grávida de cinco meses. Ambos foram tratados de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde. Na análisedesse caso foram evidenciadas várias facetas das co-infecções das doenças sexualmente transmissíveis (DST).