Manejo de sífilis em gestantes e seus recém-nascidos

ainda um problema?

Autores

  • Roberta Maia de Castro Romanelli
  • Ericka Viana Machado Carellos
  • Helen Cristina de Souza
  • Andre Tunes de Paula
  • Lucas Vieira Rodrigues
  • Werlley Meira de Oliveira
  • Hercules Hermes Riani Martins Silva
  • João Paulo Tomaz da Cunha Sacramento
  • Gláucia Manzan de Queiroz Andrade

Palavras-chave:

sífilis congênita, recém-nascido, testes para triagem do soro materno, gestante

Resumo

Introdução: A sífilis congênita (SC) é um agravo prevenível, mas o Brasil ainda apresenta alta prevalência da doença, com consequente morbimortalidade perinatal. Objetivo: Avaliar a abordagem de sífilis em gestantes e seus recém-nascidos encaminhados para centro de referência. Métodos: Estudo transversal, de março de 2012 a abril de 2013. A coleta de dados foi realizada em prontuários de pacientes referenciados com SC, considerando critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS). Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: Um total de 31 recém-nascidos foi encaminhado devido à triagem materna com Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) materno positivo durante a gestação, com 4 mulheres adequadamente tratadas. Treze recém-nascidos apresentaram alteração no hemograma e 1 apresentou alteração óssea, 28 deles com tratamento adequado. Discussão: Quando se considera adequação de tratamento de acordo com as diretrizes nacionais, poucos casos de sífilis na gestação são considerados adequadamente tratados. Isso impacta na assistência ao recém-nascido, que, muitas vezes, é submetido a propedêutica invasiva e tratamento extenso, embora na maioria das vezes seja assintomático. Conclusão: O seguimento das recomendações para o tratamento da sífilis na gestante tem sido, frequentemente, considerado inadequado, o que dificulta a eliminação da SC.

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Biografia do Autor

Roberta Maia de Castro Romanelli

Department of Pediatrics, School of Medicine, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). School of Medical Sciences, Universidade José do Rosário Vellano – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Ericka Viana Machado Carellos

Department of Pediatrics, School of Medicine, UFMG. Hospital Infantil João Paulo II, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Helen Cristina de Souza

Scientific Initiation fellow, Institutional Program for Scientific Initiation, School of Medicine, UFMG (PROBIC/FAPEMIG) – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Andre Tunes de Paula

Scientific Initiation fellow, Institutional Program for Scientific Initiation, School of Medicine, UFMG (PROBIC/FAPEMIG) – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Lucas Vieira Rodrigues

Scientific Initiation fellow, Institutional Program for Scientific Initiation, School of Medicine, UFMG (PROBIC/FAPEMIG) – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Werlley Meira de Oliveira

Scientific Initiation Volunteer, School of Medicine, Universidade Federal UFMG – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Hercules Hermes Riani Martins Silva

Scientific Initiation Volunteer, School of Medicine, Universidade Federal UFMG – Belo Horizonte (MG), Brazil.

João Paulo Tomaz da Cunha Sacramento

Scientific Initiation Volunteer, School of Medical Sciences, Universidade UNIFENAS – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Gláucia Manzan de Queiroz Andrade

Department of Pediatrics, School of Medicine, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte (MG), Brazil.

Publicado

2022-04-20

Como Citar

1.
Romanelli RM de C, Carellos EVM, Souza HC de, Paula AT de, Rodrigues LV, Oliveira WM de, et al. Manejo de sífilis em gestantes e seus recém-nascidos: ainda um problema?. DST [Internet]. 20º de abril de 2022 [citado 21º de julho de 2024];27(1-2):35-9. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/698

Edição

Seção

Artigo original