Comparação entre conhecimento, comportamento e percepção de risco acerca das DST/AIDS nos estudantes de medicina e direito da PUC-GO
Palavras-chave:
síndrome da imunodeficiência adquirida, doenças sexualmente transmissíveis, vulnerabilidade em saúde, comportamento sexualResumo
Introdução: Vem ocorrendo um aumento da incidência de DST/AIDS na população jovem brasileira, assim, os universitários são um importante foco para mudança de comportamento sexual de risco. Objetivo: Analisar o conhecimento, o comportamento e a percepção sexual de risco acerca das DST/AIDS dos estudantes de diversos anos dos cursos de Medicina e Direito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Métodos: Aplicação de questionário anônimo a alunos do primeiro, terceiro e último anos dos cursos de Medicina e Direito da PUC-GO, considerando amostra probabilística proporcional e com margem de erro de 5%. Resultados: Foram respondidos 201 questionários pelos estudantes de Medicina e 441 pelos de Direito. Quando comparados os dois cursos, 40,3% dos estudantes de Direto e 19,6% da Medicina consideram que o HIV é transmitido pelo beijo e 39,9% do Direito e 29,3% da Medicina acreditam que esse vírus também seja transmitido por utensílios. O uso consistente do preservativo foi referido por 21,2% dos alunos de Medicina e 30,1% dos de Direito. Os estudantes de Medicina possuem maior percepção sexual de risco, com 83,8% considerando estarem sujeitos às DST; no Direito, 72,6% dos estudantes se consideram sob esse risco. Conclusão: Houve aumento do conhecimento acerca das DST/AIDS pelos acadêmicos de Medicina ao longo do curso. Apesar disso, os acadêmicos de Medicina adotam maior comportamento sexual de risco no que diz respeito à menor frequência de uso do preservativo. Os acadêmicos de Medicina apresentam, entretanto, maior percepção sexual de risco.