Avaliação da abordagem sindrômica do corrimento vaginal para o diagnóstico de tricomoníase

Autores

  • Mateus de Paula Von Glehn
  • Eleuza Rodrigues Machado

Palavras-chave:

doenças sexualmente transmissíveis, Trichomonas vaginalis, vaginite, descarga vaginal

Resumo

Introdução: A infecção por Trichomonas vaginalis é a doença sexualmente transmissível não viral mais prevalente no mundo. Entre os diferentes métodos para seu diagnóstico, estão os fluxogramas previstos pela abordagem sindrômica. Objetivo: Avaliar o fluxograma de corrimento vaginal para o diagnóstico de tricomoníase em mulheres atendidas em equipe de saúde da família. Métodos: Estudo transversal feito com amostra consecutiva de população ambulatorial, composta por mulheres em idade fértil, exceto gestantes e menores de idade. As participantes responderam a um questionário onde foram registradas as queixas ocorridas nas últimas quatro semanas. Também foram examinadas e submetidas à medição do pH vaginal e teste das aminas. A cultura em meio específico foi considerada como padrão-ouro. Resultados: Dez por cento das mulheres infectadas pela T. vaginalis estavam assintomáticas; entre as infectadas, a dispareunia foi significativamente maior do que entre as mulheres negativas. O esquema proposto pela abordagem sindrômica tem baixa especificidade e acurácia. Conclusão: O diagnóstico de tricomoníase embasado apenas na queixa de corrimento tem baixa acurácia; o resultado do teste das aminas melhora a especificidade do diagnóstico da infecção por Trichomonas vaginalis, independentemente do valor do pH vaginal.

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Biografia do Autor

Mateus de Paula Von Glehn

Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – Brasília (DF), Brazil.Núcleo de Medicina Tropical, Universidade de Brasília (UnB) – Brasília (DF), Brazil.

Eleuza Rodrigues Machado

Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores, Faculdade de Medicina, UnB – Brasília (DF), Brazil.

Publicado

2017-01-08

Como Citar

1.
Glehn M de PV, Machado ER. Avaliação da abordagem sindrômica do corrimento vaginal para o diagnóstico de tricomoníase. DST [Internet]. 8º de janeiro de 2017 [citado 3º de julho de 2024];29(1):8-11. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/788

Edição

Seção

Artigo original