Contribuição ao estudo da vigilância epidemiológica de sífilis congênita em um hospital da rede do Sistema Único de Saúde da Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Carolina Galvão
  • Wesley Caixeta Borges
  • Philippe Godefroy
  • Sergio Araújo Martins Teixeira
  • Eduardo Martins Gerde
  • Alfredo de Almeida Cunha

Palavras-chave:

sífilis congênita, vigilância epidemiológica, doenças sexualmente transmissíveis, cuidado pré-natal, sistemas de saúde

Resumo

Introdução: A sífilis consiste numa doença sexualmente transmissível (DST) clássica de etiologia bacteriana que, caso não seja diagnosticada em tempo hábil com tratamento imediato, pode provocar, no caso de gestantes, possíveis repercussões, como deformações fetais, aborto e natimorto sifilítico ou neonato com sífilis (sífilis congênita), caracterizando-se assim como um grave problema de saúde pública. Objetivo: Descrever a prevalência de sífilis congênita em um hospital da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Métodos: Casos identificados de sífilis congênita no Hospital Estadual da Mãe (HMAE) no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2014. Estudo descritivo e retrospectivo de dados coletados dos prontuários médicos. Análise descritiva com proporções das variáveis categóricas. Resultados: Foram analisados 175 casos notificados de sífilis congênita em 6.274 partos (2,7%). Cerca de 80,0% das mulheres com sífilis realizaram o pré-natal. Quanto à distribuição do número de parceiros sexuais de gestantes com sífilis que fizeram tratamento durante o pré-natal das gestantes, de 175 prontuários somente de cinco constava a informação de que parceiros das gestantes realizaram o tratamento com a gestante, enquanto 16 prontuários continham a informação de que o parceiro não havia realizado o tratamento, e em 154 prontuários não obtivemos informações sobre os parceiros das gestantes. Conclusão: A maioria absoluta dos casos de sífilis congênita ocorreu em gestantes que tinham realizado pré-natal. Isso demonstra que é necessário melhorar a qualidade da atenção básica, a fim de eliminar esse grave problema da saúde pública brasileira

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Biografia do Autor

Carolina Galvão

São Francisco Hospital e Maternidade – Niterói (RJ), Brasil. Hospital Estadual da Mãe – Mesquita (RJ), Brazil. Hospital Maternidade Therezinha de Jesus – Juiz de Fora (MG), Brazil.

Wesley Caixeta Borges

Associação Brasileira de Ensino Universitário (UNIABEU) – Rio de Janeiro (RJ), Brazil

Philippe Godefroy

Hospital da Mulher Heloneida Studart – São João de Meriti (RJ), Brasil.

Sergio Araújo Martins Teixeira

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brazil

Eduardo Martins Gerde

Hospital Estadual da Mãe – Mesquita (RJ), Brazil.

Alfredo de Almeida Cunha

Instituto de Educação e Pesquisa, Hospital Maternidade Therezinha de Jesus – Juiz de Fora (MG), Brazil.

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Publicado

2017-09-21

Como Citar

1.
Galvão C, Borges WC, Godefroy P, Teixeira SAM, Gerde EM, Cunha A de A. Contribuição ao estudo da vigilância epidemiológica de sífilis congênita em um hospital da rede do Sistema Único de Saúde da Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro. DST [Internet]. 21º de setembro de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];29(4):138-42. Disponível em: https://bjstd.org/revista/article/view/808

Edição

Seção

Artigo original